"O divórcio é um dos momentos mais traumáticos e dolorosos na vida de uma família. Uma operação que dói e para a qual não existe anestésico. A cicatrização emocional deste processo é lenta e gradual e os passos e etapas desse rodamoinho de dor e sofrimento envolvem diversos fatores até que cada um dos envolvidos possa se organizar novamente... Quando se vive uma experiência de dor, é muito importante impedir que esta vivência se esvazie na própria dor. É preciso perguntar sempre: o que eu aprendi com a minha dor?"
Este é um pequeno trecho do livro Bem me quer Mal me quer - Retratos do divórcio de Gladis Brun, terapeuta com vasta experiência no tema. Editora Record.
Vale a pena ler o livro.
E você, o que tem feito da própria dor? Só sofrido ou aprendido com ela?
Que bonita frase Rosana
ResponderExcluirAprender a aprender com a própria dor quiçá seja o mais difícil e ao mesmo tempo o mais bonito e duradouro dos aprendizados
Um abraço e muito parabéns pelo blog!
Lembrei de uma música do José Miguel Wisnik que eu ouvia muito no período da minha separação e que me emocionava demais. Na linda voz de Zizi Possi ela diz assim:
ResponderExcluirSe meu mundo cair então caia devagar
não que eu queira assistir sem poder evitar
Cai por cima de mim
quem vai se machucar
ou surfar sobre a dor até o fim
Cola em mim até ouvir coração no coração
o umbigo tem frio e arrepio de sentir
o que ficou pra trás
até perder o chão
ter o mundo na mão sem ter mais onde se segurar
Se meu mundo cair eu que aprenda a levitar.