segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

TÉRMINOS E TÉRMINOS

A televisão brasileira passou no início deste mês uma mini-série que contava a história do casal de artistas/cantores Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, que teve uma vida amorosa para lá de atribulada . Não cheguei a ver todos os capítulos, portanto não posso falar de detalhes, nem me disponho a fazer críticas, mas vamos lá...
O casal vivia em altos e baixos, variando de momentos de grande paixão a brigas, traições, bebidas, sucesso, falta de trabalho, brigas públicas, brigas com amigos, etc... A situação chega a um ponto, que os dois filhos do casal são levados a um colégio interno para ficarem protegidos das brigas públicas e até do que hoje chamamos de bullying. Chegam a um ponto tal, que Herivelto sai de casa para viver com outra mulher, deixando Dalva devastada, sem o grande amor, sem os filhos. Começa aí um interessante confronto entre eles, cantando músicas que contavam suas histórias. Um canta uma música e lá vem a resposta do outro. A situação competitiva demora tanto, que uma pergunta feita pela nova mulher de Herivelto que me levou a escrever este post. Em outras situações de separação, que fui testemunha eu já tinha pensado muito sobre isto.
A frase dita é mais ou menos diz assim: "Porque você não vai levar sua vida Herivelto, até parece que você não consegue esquecer Dalva, e está se prejudicando, os amigos não estão mais por perto e você só pensa em se vingar dela. Suas músicas estão empobrecendo...Parece que você ainda a ama."
Fico pensando nessas separações, que continuamente um dos membros do casal não aceita a sentença do Juiz, e sempre recorre. Aí o outro recorre também e as vezes viram separações intermináveis. Não conseguem chegar a um consenso, sempre um se sente prejudicado e a ação de divórcio pode durar anos e anos. Desconsiderando que haja propostas utrajantes, será que não é melhor virar a página e seguir a vida, do que ficar com uma situação pendente anos a fio?
Será que como perguntou a nova mulher de Herivelto, essa não é uma difícil e sofrida forma de se "estar perto do/a ex?"

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