domingo, 23 de agosto de 2009

RECORDAÇÕES

Recebemos hoje no blog, um comentário de uma pessoa que fez parte de um do nossos grupos de adolescentes.Essa presença me provocou uma viagem no tempo, fiquei pensando no ano de 1997 , ano em que tudo começou. Depois de um grupo que fizemos com pais de adolescentes, sentimos que este não abrangia tudo, que ficavam faltando peças como num "quebra cabeça" incompleto. Alguns daqueles pais eram separados e só um deles ia ao gupo, falavam de suas dificuldades em lidar com filhos e se sentiam confusos. Como agir? Eram pais preocupados, com um desejo genuíno de acertar. Mas se colocavam como únicos responsáveis para resolver tudo. Ficava faltando alguma coisa....
Foi lidando com o que faltava, que demos os primeiros passos para fazer os grupos de mães, adolescentes e pais que passaram pelo processo do divórcio. Eram as vozes que não tinham sido ouvidas. Foi nessa ordem que começamos a trabalhar.
Vivemos momentos de uma riqueza incomum, aprendemos muito com todos, cada um tinha uma contribuição inestimável a nos dar . Vimos a força de um grupo, que, praticamente nós que os "coordenávamos", ficávamos mais periféricas e eles, os participantes, eram os atores principais, os especialistas. Nossa função era pequena, só para dar o start.
Um grupo se auto regula, se alimenta, se cuida e é muito potente para promover trocas e mudanças. É emocionte ver os resultados alcançados por grupos, quando várias vozes se unem com um objetivo comum de ajuda e transformação.

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