domingo, 7 de fevereiro de 2010

ANTES SÓ QUE MAL ACOMPANHADO

A partir do que Rosana relatou no último post, pensei um pouco sobre a da separação de casais maduros.
O que primeiro me despertou é que tais casais enfrentam algumas questões bem diferentes dos casais jovens. Não se discute mais a guarda dos filhos, assim como a regulamentação das visitas. Em compensação, aparecem outros pontos tóxicos, como a divisão de bens, já que a maioria dos casais atingiu uma certa estabilidade financeira e a pensão alimentícia para as mulheres, que por questões culturais podem fazer parte daquele grupo, hoje cada vez em menor número, que não trabalham fora de casa.
Ampliando mais minhas elocubrações, a geração que hoje está na faixa dos 50/60 é a mesma que em nos anos 60 participou de movimentos expressivos de mudanças sociais. Aconteceu nessa época o que chamamos de revolução cultural, com várias rupturas de comportamento. O casamento passa a não ser um dever a ser cumprido irrestritamente, mas uma escolha das pessoas, homens e mulheres, com autonomia para desejarem o melhor para suas vidas.

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