-Sabe Fulano e Fulana... acabaram de se separar !
- Não acredito, mentira! Eles nunca brigavam, era um casal modelo para nosso grupo. Como?
- Pois é, foi assim de repente . Quem iria prever tal coisa, eu fiquei boba de saber. Se eu tivesse que fazer uma lista de casais divorciáveis, eles estariam em último lugar.Fulana não me falou muito, mas Fulano já está morando num apart-hotel.
Quando um casal que faz parte de um grupo, parece sempre estar feliz e unido, se separa, acontece como se fosse uma explosão, que afeta aqueles que o cercam.
É o que podemos chamar de efeito dominó . No diálogo que reproduzi acima, falo da incredulidade e da dificuldade de aceitar, que talvez os "nossos modelos ", não sejam tão "perfeitos"assim...
Quando um casal se separa , isso vai ter repercussão no grupo de amigos e nos familiares mais próximos. Alguns casais podem vir a colocar suas relações em cheque. Estou feliz com fulana/o? Será que me acomodei e sequer percebo que não estou satisfeito/a?
A separação, assim como o casamento, pode ser idealizado pelos amigos . Mas começar a pensar sobre sua própria relação também é saudável.
Não se pode pensar em um modelo único de casamento. Talvez pensar que cada casal tem arranjo de vida muito particular, o que funciona para uns não funciona para outros. São pessoas distintas que fazem com que cada relação seja singular. Por mais que se identifiquem, as pessoas não são iguais. Ampliando esta visão, por mais afinidade que um grupo de casais possa ter, a forma com cada um que lida com as questões da vida, implica em toda uma singulariedade, que nos torna tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes como seres humanos.
Nadia, adoro quando encontro um post seu assim no blog! Ótimo esse tema. Ainda poderia acrescentar as fantasias que os outros começam a fazer sobre os motivos da separação... Será que tem outro(a)na jogada? Essa é uma das primeiras...
ResponderExcluirÉ Rosana, este é um tema que dá panos para manga.Podemos pensar no efeito dominó, parte 2. Como as pessoas necessitam modelos e quando um deles se dissolve, como neste caso, tem que haver um razão de "fora"da relação: um outro/a, por exemplo acomada as afições, mas em compensação cria um clima de será que pode acontecer comigo também...será que estou comendo mosca?
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