Todos conhecemos a experiência de alguns jovens que saem de mochila, para descobrir um mundo novo, ao mesmo tempo que vão aprendendo sobre si mesmos , seus recursos e suas possibilidades de uma vida longe de casa.
Quero falar aqui de um outro tipo de mochileiro,que, de uma forma ou outra tem coisas em comum, são os filhos de pais recém separados que começam a viver esta experiência , passando um tempo ora na casa do pai, ora na casa da mãe.
Quando a separação dos pais acontece, muitas coisas vão mudar em suas vidas, inclusive o fato de terem duas casas e romperem de uma hora para outra com tudo que estavam acostumados.
Eles tem que dar conta de muitas mudanças das quais não são os autores.
Como facilitar, neste momento, a vida destes precoces mochileiros? Os pais, apesar de toda a dificuldade que estão passando, precisam pensar também nos filhos.
Ver o pai e a mãe se relacionando com um mínimo de cordialidade, vai dar mais segurança
Não ter o papel de pombo correio dos pais, é um grande facilitador.
Não ouvir o pai falar mal da mãe ou vice-versa, não fermenta conflitos.
Perceber que o que acabou foi a relação dos pais e que a relação pai/filhos, mãe/filhos vai durar, alivía muitas das aflições.
Os pais respeitarem seu desejo de "hoje " não ir para casa do outro pai, porque tem um programa imperdível, não é sinal que os filhos não gostam da "minha" casa.
O que falei e muito mais, permite aos filhos a descoberta de um mundo novo, de seus recursos para lidar com mudanças inevitáveis e de se perceberem um pouco mais autônomos para a vida.
Fui uma filha "sacoleira"( naquela época acho que agente não usava mochila) e acho extremamente importante as dicas que você deu para os pais que podem facilitar a vida dos filhos. Para mim elas se resumem em uma palavra: RESPEITO. Principalmente respeitar o direito da criança de ficar fora dos conflitos que possam existir entre o ex casal, respeitar o amor que ela sente por seus pais e entender que atacar o pai ou a mãe é no final das contas atacar a própria criança e sua autoestima.
ResponderExcluirOlá Cris,obrigada por sua contribuição.
ResponderExcluirBeijos