Desde que nascemos, temos atos que ritualizam nossas vidas e que vão acontecendo cada vez que chegamos num ponto de transição. Para citar alguns: batizado, entrada na escola, bar mitzvah, formatura, primeiro emprego, casamento, filhos, morte... Os rituais podem estar presentes tanto em momentos de ganho, de chegada, como de partida, de perda e despedida.Podem ser leigos ou religiosos.Uma das características desses ritos é que se adaptam as mudanças da sociedade. E como tem havido mudanças! O crescimento do número de divórcios, é uma delas.
Nos Estados Unidos, rituais de divórcio estão se tornando comuns, já existe até uma indústria que fatura, organizando eventos, ao gosto do freguês. Aqui no Brasil, os movimentos ainda são discretos, mas acontecem.
O motivo central da ritualização do divórcio, segundo aqueles que a defendem, é “celebrar”, junto a rede familiar e de amigos, os novos desafios a serem enfrentados e etapas a serem reconstruídas. Os rituais servem para mostrar que os recém divorciados não estão sós e tem uma rede de apoio às suas decisões e posturas. Geralmente é um acontecimento para um dos membros do ex casal, os dois juntos é mais raro e vai depender como se deu a separação.
Se concordamos que o divórcio é um momento marcante no ciclo de vida dos envolvidos:
*você é a favor dos rituais de passagem, no caso do divórcio?
*você acha que essa celebração ajuda na adaptação a vida pós-divórcio?
*como poderia ser esse ritual?
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